quarta-feira, 28 de maio de 2025

FOTOS DE REBORN

Algumas imagens que pedi para a IA fazer pra mim. Ainda não sei quantas delas usarei em meu novo ebook que trará vários contos com o tema "bebê reborn". Adianto que não são contos fofos, mas tem sido muito bom me dedicar a eles.

Fico na dúvida se é boa ideia colocar várias imagens em um ebook. Antigamente, os livros não traziam imagens, apenas a capa e, às vezes, uma ilustração no começo. Hoje, percebo que posso usar esse recurso e colocar quantas imagens quiser, mas será que os leitores gostam? Será que é bom?

Penso em usar uma imagem correspondente ao começo de cada conto. As demais, não sei se apenas ficarão de fora ou se coloco depois, em uma espécie de posfácio ou bastidor.
Um abraço.






sexta-feira, 16 de maio de 2025

O JARDINEIRO e CASSANDRA [SPOILERS]


Essas duas séries que vi há pouco na Netflix tem algo em comum: feitas como mero entretenimento leve para quem quer esperar o sono, relaxar em frente a TV, sem ter que raciocinar tanto diante da história contada. Ambas possuem pouquíssimos episódios e ambas nadam de braçada no clichê.

O JARDINEIRO é uma produção espanhola que conta a história de Elmer, um cara novo e estranho que vive em um casarão com sua mãe ex-atriz, bonitona, gostosona e com o dedo podre. 

Elmer não possui sentimentos -- isso mesmo, ele não sente desejos, não se comove com os outros, não tem capacidade de empatia, apenas sente uma coisa: incômodo com a presença de outros humanos, principalmente quando se trata de um grupo. Do entendimento que eu tive, a mãe se aproveitou disso para fazer dele um matador de aluguel. 

A partir daqui tem spoilers

A casa tem um imenso jardim, adivinhe para quê. É fácil, este é um dos clichês. O outro clichê: ele se apaixona pela pessoa que deveria matar: uma ruiva bonita, também nova, mas nota-se que já sabe das coisas. Enquanto ele é o cabação virgem, ela é experiente até demais na anatomia masculina. O outro clichê: ele, completamente apaixonado e devaneando uma vida juntos, a flagra com outro. O outro clichê: a mãe dele ficar doida de raiva porque está perdendo seu lugar e também porque ele precisa matar a garota para a mãe receber a grana combinada que serviria para solucionar seus problemas, pois ela tem uma história. Outro clichê: a mãe vingativa que passa a ter o papel de vilã. Outro clichê: dois investigdores desacreditados que se empenham em pegá-lo para se tornarem honrados.

Apesar dos clichês, o que para mim não é nenhum problema, desde que seja uma boa trama, eu gostei da série. As últimas cenas me fizeram dar gargalhadas de tanto rir. Isso mesmo. A situação foi toda resolvida, embora ficou uma promessa de segunda temporada. Será? Série divertida, no sentido que é agradável ver.

💓💓💓

CASSANDRA é uma produção alemã sobre uma família que se muda para uma casa totalmente automatizada por uma inteligência artificial chamada Cassandra, que tem rosto de governanta balzaquiana e conservadora e conta com monitores espalhados por todo o interior da casa, além de um robô do tamanho de um ser humano. Esse robô perambula pela casa, cheio de funcionalidades, até bate punheta. É, isso ficou meio que dado a entender em um ponto da coisa toda, assim como deu a entender que o cara não era gostoso só de roupa (mas calma, é uma série para toda a família, esses detalhes a gente capta, não são tão explícitos).

Vamos aos spoilers e clichês

A rebelião da IA contra os humanos.

NÃÃÃO!! JURA?! COMO É QUE EU NUNCA PENSEI...? 

-- Mas a diferença está nos detalhes -- alguém pode alegar. Só que não! 

Não há nada que salve essa série que é clichê em cima de clichê. É toda clichê a cada minuto. A máquina querendo sacanear a mulher, para ocupar o lugar dela na família, primeiro pregando peças, depois botando os filhos contra ela, depois o marido, depois fazendo todo mundo pensar que ela é louca, hospital psiquiátrico, familia descobre tudo, a máquina prende todos e põe o terror etc. Não é difícil imaginar o desfecho, pois é esse mesmo que você já imaginou.

Tentaram dar uma diferenciada ao alternar a realidade presente com o passado em que vemos que Cassandra realmente existiu, foi a mulher de um cara que a corneava à vontade, pois Cassandra era feia, chata, sem graça e ainda achava que o marido deveria se submeter às suas convenções. Até nisso a gente vê clichê. O homem como o perverso, traidor, egoísta e malvado. Ela, a pobre coitada que vai pirando aos poucos e isso justifica sua maldade. 

Vemos uma Cassandra má, mas o cara também não era flor que se cheire. Tem uma pegada envolvendo os filhos dela com o marido, que prefiro nem comentar: se apostaram como um diferencial, achei foi irrelevante, um desperdício. 

No fim, acho que é assim que eu vejo essa série: um completo e desnecessário desperdício. Há coisas que não "colam", por exemplo: ela automatizava as portas e as luzes, mas as pessoas volta e meia passavam por uma porta, em algum lugar, sem precisar que ela as abrisse. Isso porque ela operava de forma onipresente e onipotente o tempo todo. "Heloow!" A mulher saiu do hospício e conseguiu entrar na casa pelo meio mais clichê sem ser notada. Ah, Ah! Sem falar no homem-banana tão comum de ser retratado atualmente. O baita do homenzarrão inteligente e cheio de testosterona que fica bobo e não sabe o que fazer para defender seus filhos, a ponto de a esposa dada como louca ter que sair lá da PQP para vir salvar todo mundo. Aiin...

💓💓💓

Um filme dos anos 80, chamado A MALDIÇÃO DE SAMANTHA, consegue ser melhor que isso aí. Em uma era onde nem se imaginava a Internet, quanto mais inteligência artificial, o rapaz nerd com pinta de cientista e tarado na vizinha loura, muito bonita e visivelmente mais experiente que ele faz dela um experimento pós-morte, pois a garota é morta acidentalmente pelo pai violento, então o rapaz consegue ressuscitá-la por meio de um negócio, tipo um chip da época, não me lembro muito bem, e ele faz dela uma andróide. Samantha volta à vida, só que se torna, literalmente, uma loura de matar! Ah, Ah! 

Esse filme era uma das bombas que os EUA produziam para a garotada, antigamente, mas funcionou bem para o Brasil, sendo exibido várias vezes na TV, até que o politicamente correto fez o filme desaparecer. Os motivos são óbvios: esses trashes possuíam poucos recursos de efeitos, mas distribuíam matança, sangue e cenas horríveis de como a pessoa vai morrendo. 

Hoje em dia, com esse povo algodão-doce, sei não... Quando foi que a nossa sociedade se tornou... "isso"?

Bom, aí está a experiência que tive com essas duas séries. Já sabe qual eu mais gostei, né? As duas podem ser assistidas sem medo. Elas divertem e tal, então, caso alguém queira e realmente as veja, depois me diga o que achou, qual gostou mais. Um abraço.

quarta-feira, 14 de maio de 2025

PRISON BREAK [COM SPOILERS]

Na postagem anterior, citei PRISON BREAK, uma série que considero muito boa e indico para quem gosta de ação, aventura e suspense envolvendo bandidos confinados em um presídio -- um mais complicado que o outro; tem fuga e novas encrencas longe dali.

A primeira temporada estreou nos EUA em 2005, a quinta e última em 2017. Especulam uma sexta, o que considero inviável. Não há mais história. A quinta já forçou um pouco demais a imaginação ao colocar os caras enfrentando terroristas no oriente médio. Também há rumores de remake. Faz muito tempo que venho percebendo que muitos desses remakes não prestam, pelo motivo óbvio de que estamos em outros tempos: muita coisa escrota, indecente e que proporcionam gatilhos seria retirada, o que considero péssimo. Somos adultos. Se você não pode com esses conteúdos, não veja, bote sua fralda pampers, pegue sua chupetinha e fique vendo o pintinho amarelinho. 

A série não é perfeita. Existem algumas situações em que você para e pensa: "Mas, por quê? Isso poderia ter sido assim e assado", mas ela cumpre bem a missão do entretenimento. 

Apesar de alguns itens que podem acionar gatilhos, eu acho que dá para a família toda ver numa boa. Quando eu era criança, via filmes de terror com bebês matando gente, monstros em parque de diversões, a trasheira de palhaços assassinos e o pau torando na band, de madrugada, será que isso explica minha homosexualidade? Acho que não. Mas se alguém acha que ver filmes pornôs hétero ajuda na heterosexualidade, saibam que na adolescência eu só via pornô hétero, porque nele os caras parece que têm um desejo real. No pornô gay, a impressão que tenho é que nem todo ativo gostaria mesmo de estar ali, naquele papel. Às vezes exageram nas caras e bocas (ou simplesmente não têm nenhuma emoção), então fica tudo artificial. Deve ser por isso que, ultimamente, os filmecos caseiros andam tendo mais aceitação. O cara dá uma pegada no do parceiro sem saber que está sendo filmado, ou sabe, mas nem liga, só quer saber da pica. É muito mais autêntico. Os pornôs héteros que eu assistia também tinham essa coisa de que parecia que os homens sentiam desejo de verdade, por isso valia muito a pena.

Mas, voltando à série, é visível a passagem de tempo a partir da terceira temporada, pois alguns personagens engordaram, outros envelheceram e não houve truque de câmera nem filtro tecnológico capaz de dar um jeito competente nisso. 

1a. Temporada - A história começa mostrando Michael sendo preso. Ele confessa que foi de propósito, pois a intenção era salvar o irmão gostosão com cara de mal e corpo do diabo, condenado à cadeira elétrica. Michael é um estrategista superinteligente de mão cheia. Ele bola um plano, não só para tirar o irmão da cadeira elétrica, mas também para fugir do presídio junto com o pessoal que se empenhar em ajudá-lo. Spoiler: na fuga, tem um presidiário versão Faustão (anos 90), que jura que vai fugir também. É meio que óbvio que ele não consegue, mas o momento prende a nossa atenção, queremos ver se o Faustão vai mesmo conseguir fugir da cadeia, isso rende algumas risadas. Fiquei com pena do velhote que nadou e morreu na praia. Eu gostava dele.

2a. Temporada - São procurados por todos os EUA. O foco está em pegar um a um. Spoiler: há uma peneirada e uma turma vai se ferrar no Panamá.

3a. Temporada - O presídio do Panamá faz com que a penitenciária de Fox River de onde saíram seja um berçário. A situação em Sona, no Panamá, é caótica em todos os sentidos. O inferno deve ser aquilo. Spoiler: gostei muito do negão que comandava a porra toda, foi uma pena ele ter morrido, poderiam ter explorado mais do ator. Ele era excelente!

4a. Temporada - Uma organização poderosa que surgiu na temporada anterior fica em evidência agora, pois o foco está em um negócio misterioso que visa controlar o mundo inteiro. Michael, seu irmão gostosão com pinta de ator pornô e os "amigos" precisam desmantelar essa organização e recuperar o artefato poderoso. Spoiler: atores visivelmente modificados pelo tempo, roteiro cheio de lenga-lenga para justificar a falta de impacto, de matança e de doideira. Já não é a mesma coisa.

5a. Temporada - Michael e a turma vivem uma aventura no Iêmen, um país árabe, e lá eles lidam com o terrorismo. Muita ação, violência e pancadaria, talvez para compensar a água de salsicha que foi a quarta temporada. Spoiler: os primeiros episódios parecem até um remake da primeira temporada, só que feito um pouco diferente, pra não dar muito na cara. O demais episódios, da metade pra frente, conseguem dar uma identidade nova, mas a gente já está cansado, por isso a revelação de que o doido psicótico, estuprador e pedófilo tem um filho já barbado e com pelos no saco não causa impacto -- na verdade, achei bem indesejável, um desperdício ao ator bonitão que poderia ter ganhado um destino melhor.

Foi uma série incrível, mas já estava na hora de acabar. Não creio ser uma boa ideia insistirem em nova temporada. Se querem lucrar em cima desse mote, que façam outra série que traga alguns easter eggies desta.

ZÉ CARIOCA - 1 CAPA, 2 REVSTAS

Ainda sob o mote dos quadrinhos Disney, estive visitando o blog de um velho amigo quando vi a capa que ele postou, da revista do Zé Carioca ...